Caros leitores.
Esse blog ficou parado nessa pré-temporada, como vocês devem ter notado. Uma certa mistura de falta de tempo útil com poucas coisas que achei relevantes discutirmos.
Pois bem, esse panorama mudou bastante nas últimas semanas. O fim da novela Honda, o ressurgimento de Barrichello e, por fim, a nova regra que definirá o campeão. Essa bagunça atiça a curiosidade dos fãs da F-1 e a primeira etapa, dia 28, em Melbourne, tem tudo para ser – no mínimo – curiosa.
Comecemos então pelo o que me chamou mais atenção no equilíbrio de forças apresentado nessa pré-temporada. Não farei uma análise muito profunda, mas acredito que a Ferrari é a principal beneficiada pela ascensão da Brawn GP. Digo isso porque, por mais que o desempenho da equipe de Brawn, Barrichello, Button e cia seja realmente avassalador, a equipe possui um orçamento limitado. Isso, aliado à falta de patrocinador até o momento, pode minar as chances do time no decorrer da temporada.
E onde a Ferrari entra nessa história? Simples: a equipe italiana foi a mais estável durante a temporada. Tem dinheiro de sobra pra evoluir ou, na pior das hipóteses, manter o nível. E este é o seu trunfo, em uma temporada na qual qualquer descoberta pode significar uma tremenda vantagem com relação às concorrentes.
Novas regras. Novíssimas!
Outra – polêmica – novidade é a nova regra que define o piloto campeão. Ao que parece, a FIA, desconhecedora da expressão “meio termo”, resolveu radicalizar. O campeão de 2009, até o momento, será o piloto com o maior número de vitórias na temporada.
Uns dizem que isto privilegia o arrojo e a vontade de vencer. Outros, que mina as disputas pelas colocações intermediárias. No final, fico com essas duas opiniões. Essa regra apenas pode dar certo e melhorar o espetáculo caso o pacote anterior de novidades funcione e faça com que os carros andem mais juntos. O que não seria nada mal para nós, fãs da F-1.